Burgos imperdíveis na Europa

Posicionado no topo da montanha de mesmo nome em Baden-Württemberg, a 855 metros de altura, o castelo foi reconstruído pelos governantes da Prússia em 1850. A Dinastia de Hohenzollern governou a região de 1871 até 1918. O ponto alto da visita ao castelo é a sala do tesouro com a coroa real da Prússia e objetos que pertenceram a Frederico, o Grande.

A Torre de Londres foi erguida em 1066 por Guilherme, o Conquistador, e serviu, entre outros, como residência e prisão. O ponto alto da visita é a sala do tesouro. Em esteiras rolantes, os visitantes passam pelas joias da rainha. A coroa imperial, usada pela monarca em ocasiões oficiais, é a que mais frequentemente deixa a ala de segurança. Em seu lugar, os turistas encontram o letreiro: "em uso".

Não restou muito do antes imponente Castelo de Tintagel. Mas quando, no crepúsculo, as ondas quebram sobre o promontório na costa oeste da Cornualha, e as ruínas desse burgo ignoram vento e clima, os orgulhosos Cavaleiros da Távola Redonda em torno do rei Artur parecem não estar longe. Segundo a lenda, esse é o local de nascimento do lendário soberano.

Este burgo vivenciou o seu mais célebre momento quando o papa Clemente 7° ali se entrincheirou durante o saque de Roma por mercenários alemães em 1527. No entanto, ao longo de mil anos, o castelo serviu, principalmente, de masmorra para insurgentes, cardeais impopulares e criminosos comuns. Originalmente, o colosso na curva do rio Tibre foi construído como túmulo do imperador Adriano (117-138).

Em 1993, essa igreja fortificada em Valea Viilor foi elevada a Patrimônio da Humanidade. Desde a Idade Média, os moradores dos povoados usavam tais templos como refúgio e bastiões de defesa contra ataques e assaltos. Na maioria das vezes, a igreja era o único edifício de pedra do vilarejo e, assim, uma construção segura.

Na Alsácia, na fronteira franco-alemã, a família nobre Fleckenstein construiu sua residência sobre um rochedo de arenito vermelho de 30 metros de altura e, por vezes, somente 6 metros de largura. É preciso não ter medo de altura para se chegar aos andares superiores. De lá, a vista se estende para além da montanha de Vosges e da Floresta do Palatinado, podendo-se ver outros castelos da região.

Johann Wolfgang von Goethe não passou menos que dez vezes por ali. Em 28 de agosto de 1823, ele comemorou seu 74° aniversário no castelo, junto à família de sua amada Ulrike von Levetzow, 55 anos mais jovem. Pouco tempo depois, ela recusou a sua proposta de casamento. Desapontado, ele deu as costas para a Boêmia – e escreveu ainda na carruagem o poema Elegia de Marienbad.

Com uma localização espetacular, o burgo foi construído no século 12 sobre um rochedo de 70 metros de altura e, hoje, pode ser visitado no estado da Renânia do Norte-Palatinado. Cada linha da família nobre dos Eltz construiu ao longo dos séculos a seus próprios aposentos na estreita área do castelo. Isso resultou num adensamento construtivo com uma variedade de torres, janelas e outros elementos.

Situado ao alto da cidade de Burghausen, na Alta Baviera, é o complexo de castelos mais longo do mundo, com 1.051 metros de extensão, segundo o Livro Guinness dos Recordes. Construído antes de 1025, serviu como residência para a dinastia Wittelsbach da Baviera. Por trás das espessas paredes desse burgo, os duques bávaros guardavam seu ouro e prata.

Durante 500 anos, os reis poloneses decidiram o destino do país a partir de Cracóvia. As construções na colina Wawel se estenderam pelo dobro do tempo: os edifícios mais antigos de pedra remontam ao século 10, e os mais recentes, ao século 20. Os visitantes do Castelo Real de Wawel podem acompanhar mil anos de história polonesa.

Cerca de 20 mil fortalezas defendiam os territórios nos quais se falava alemão, e Wartburg é provavelmente a mais importante delas. Construída em 1067, foi refúgio de Martinho Lutero para traduzir o Novo Testamento. Em 1206, foi realizado ali o concurso de canto retratado na ópera "Tannhäuser", de Richard Wagner. Wartburg é Patrimônio Mundial da Unesco desde 1999.